Athos Bulcão

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Arte e Saúde

Antônio Medeiros - Músicos - acrílica sobre tela

“Quanto maior a pressão colocada numa corda de violino, menos conseguimos senti-la.
Quanto mais alto tocamos, menos ouvimos.
Quanto mais relaxados estiverem os músculos, maior a variedade de movimentos que poderemos executar. Precisamos soltar as mãos, os braços, os ombros, todas as partes do corpo, tornando-as fortes, leves e flexíveis, de modo que a inspiração possa fluir livre pelos canais da mente, dos nervos e dos músculos.
Livre do quê?
Das contrações involuntárias dos músculos voluntários, dos espasmos da vontade.
Nossos medos, nossas dúvidas, nossa rigidez se manifestam psicologicamente na forma de uma excessiva tensão muscular, que William Reich chamou de “couraça corporal”.
Se tento exasperadamente tocar, eu fracasso; se forço o toque, eu o esmago; se corro demais, eu tropeço.
Sempre que me tensiono e me defendo contra algum erro ou problema, a própria postura de defesa propicia a ocorrência do problema.
O único meio de chegar à força é a vulnerabilidade.”


                                                        Ser Criativo – o poder da improvisação na vida e na arte
                                                        Stephen Nachmanovitch



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