terça-feira, 13 de novembro de 2012
Do Tema: Corpo e Organismo / A Subjetividade na Clínica
“A imagem inconsciente do corpo é o conjunto das primeiras impressões gravadas no psiquismo infantil pelas sensações corporais que um bebê, até mesmo um feto, sente ao contato de sua mãe, ao contato carnal, afetivo e simbólico com sua mãe.” J.D.Násio
Pablo Picasso
Do Tema: Conexões entre Arte e Saúde/A Subjetividade na Clínica
" A criação do novo não é conquistado intelecto, mas do instinto de prazer agindo por uma necessidade interior. A mente criativa brinca com os objetos que ama". Carl Jung
Alexander Calder
Alexander Calder
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Seminários: A Subjetividade na Clínica / Do Tema: A Constituição do Sujeito
“O
nascimento biológico do homem e o nascimento psicológico do indivíduo não
coincidem no tempo. O primeiro é um evento bem delimitado, dramático e
observável; o último, um processo intrapsíquico de lento desdobrar”
(Margareth Malher)
Leonardo Da Vinci
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Do tema: A qualidade na relação com o paciente
“... o essencial é
saber ver,
saber ver sem estar a
pensar,
saber ver quando se
vê,
e nem pensar quando
se vê
nem ver quando se
pensa.
mas isso (triste de
nós que trazemos a alma vestida!)
isso exige um estudo
profundo,
uma aprendizagem de
desaprender...”
Fernando Pessoa
Fernando Pessoa
Paul Klee, Contemplating
sexta-feira, 10 de agosto de 2012
Seminários: A Subjetividade na Clínica
Nos nossos seminários refletimos sobre a importância do profisssional da saúde perceber o paciente de maneira atenta e sensível.
Ou seja, que o profissional possa acolher o sujeito com sua doença, seu sofrimento, suas queixas sem que isso leve a uma identificação excessiva ou a um distanciamento como reação defensiva.
hilal sami hilal
quinta-feira, 5 de julho de 2012
quarta-feira, 4 de julho de 2012
quarta-feira, 13 de junho de 2012
"Ma mère me disait: 'Henry, mon fils, viens me masser le dos. Tu fais ça si bien'. Bien plus tard quand je me suis mis à modeler le dos de cette sculpture je me suissoudain aperçu que j'imposais inconsciemment à son dos la forme de celui de ma mère."
Minha mãe me dizia: 'Henry, meu filho, venha massagear minhas costas'. Bem mais tarde, quando comecei a modelar as costas dessa escultura, de repente, dei-me conta que colocava, inconscientemente em suas costas, a forma das de minha mãe.
Minha mãe me dizia: 'Henry, meu filho, venha massagear minhas costas'. Bem mais tarde, quando comecei a modelar as costas dessa escultura, de repente, dei-me conta que colocava, inconscientemente em suas costas, a forma das de minha mãe.
Teoria e técnica da arte-terapia- a compreensão do sujeito- Päin e Jarreau
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Corpo e Organismo - aula 7
Archingman - Alexander Calder
A pulsão é o que nos move,
é o modo do corpo se articular com os objetos.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Corpo e Organismo
A subjetividade na clínica - próximo encontro: 30/06
Cooerdenação: Léa Nemer
Tema: Corpo e Organismo
Momento III (Arnaldo Antunes)
é molhado de costas
é impermeável de bruços
é de frente e de lado de costas
um pouco mais embaixo de bruços
é como é de costas
como deve ser de bruços
fica de pé de costas
deita no chão de bruços
fecha sua couraça de costas
abre aspas de bruços
acha graça de costas
dá risada de bruços
fala no telefone de costas
escuta passos de bruços
voa no céu de costas
respira em baixo d'água de bruços
é como estar de bruços de costas
é como estar de bruços
é a mesma pessoa de costas
se transforma de bruços
fica cansado de costas
descansa de bruços
fala pelos cotovelos de costas
pensa melhor de bruços
ajoelha de costas
senta de bruços
a chuva cai de costas
os automóveis passam de bruços
já é de madrugada de costas
adormece de bruços
abre o portão de costas
anda na rua de bruços
tem certeza de costas
fica em dúvida de bruços
muda de posição de costas
não quer ficar mais de bruços
deita de costas
acorda de bruços
toma água de costas
toma sol de bruços
fica boiando no mar de costas
nada de bruços
levanta de costas
sente o peso dos braços de bruços
acorda de costas volta a dormir de bruços.
Calder, Derrier le Miroir (circus 4)
Cooerdenação: Léa Nemer
Tema: Corpo e Organismo
Momento III (Arnaldo Antunes)
é molhado de costas
é impermeável de bruços
é de frente e de lado de costas
um pouco mais embaixo de bruços
é como é de costas
como deve ser de bruços
fica de pé de costas
deita no chão de bruços
fecha sua couraça de costas
abre aspas de bruços
acha graça de costas
dá risada de bruços
fala no telefone de costas
escuta passos de bruços
voa no céu de costas
respira em baixo d'água de bruços
é como estar de bruços de costas
é como estar de bruços
é a mesma pessoa de costas
se transforma de bruços
fica cansado de costas
descansa de bruços
fala pelos cotovelos de costas
pensa melhor de bruços
ajoelha de costas
senta de bruços
a chuva cai de costas
os automóveis passam de bruços
já é de madrugada de costas
adormece de bruços
abre o portão de costas
anda na rua de bruços
tem certeza de costas
fica em dúvida de bruços
muda de posição de costas
não quer ficar mais de bruços
deita de costas
acorda de bruços
toma água de costas
toma sol de bruços
fica boiando no mar de costas
nada de bruços
levanta de costas
sente o peso dos braços de bruços
acorda de costas volta a dormir de bruços.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Curso: A Subjetividade na Clínica - Tema do próximo encontro: Corpo e Organismo
sexta-feira, 11 de maio de 2012
Arte e Saúde
Antônio Medeiros - Músicos - acrílica sobre tela |
“Quanto maior a pressão colocada numa corda de violino, menos conseguimos senti-la.
Quanto mais alto tocamos, menos ouvimos.
Quanto mais relaxados estiverem os músculos, maior a variedade de movimentos que poderemos executar. Precisamos soltar as mãos, os braços, os ombros, todas as partes do corpo, tornando-as fortes, leves e flexíveis, de modo que a inspiração possa fluir livre pelos canais da mente, dos nervos e dos músculos.
Livre do quê?
Das contrações involuntárias dos músculos voluntários, dos espasmos da vontade.
Nossos medos, nossas dúvidas, nossa rigidez se manifestam psicologicamente na forma de uma excessiva tensão muscular, que William Reich chamou de “couraça corporal”.
Se tento exasperadamente tocar, eu fracasso; se forço o toque, eu o esmago; se corro demais, eu tropeço.
Sempre que me tensiono e me defendo contra algum erro ou problema, a própria postura de defesa propicia a ocorrência do problema.
O único meio de chegar à força é a vulnerabilidade.”
Ser Criativo – o poder da improvisação na vida e na arte
Stephen Nachmanovitchsábado, 5 de maio de 2012
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Curso: A Subjetividade na Clínica - Próximo Encontro: 05/05/12 - Tema: Conexões entre Arte e Saúde
“É através da apercepção criativa, mais do que qualquer outra coisa,
que o indivíduo sente que a vida é digna de ser vivida.
Em contraste, existe um relacionamento de submissão com a realidade externa onde o mundo
em todos seus pormenores é reconhecido apenas como algo a que se ajustar ou a exigir adaptação”.
(Winnicott)
domingo, 29 de abril de 2012
“ Quando, por volta dos quatorze anos,
revelei a meu pai o desejo de fazer medicina,
desejo que eu havia concebido em segredo
já fazia muitos anos, ouvi-o responder:
“Você não pode, você não estudou grego!”
Hoje digo a mim mesmo que talvez essa
resposta não seja estranha ao fato de eu
haver consagrado minha vida profissional
a me interrogar sobre uma linguagem desconhecida.
Não sobre a linguagem do corpo, de que tanto se fala hoje em dia,
mas sobre a linguagem no corpo, a linguagem sem palavras que,
ainda assim, é falada em suas intimidades secretas.”
revelei a meu pai o desejo de fazer medicina,
desejo que eu havia concebido em segredo
já fazia muitos anos, ouvi-o responder:
“Você não pode, você não estudou grego!”
Hoje digo a mim mesmo que talvez essa
resposta não seja estranha ao fato de eu
haver consagrado minha vida profissional
a me interrogar sobre uma linguagem desconhecida.
Não sobre a linguagem do corpo, de que tanto se fala hoje em dia,
mas sobre a linguagem no corpo, a linguagem sem palavras que,
ainda assim, é falada em suas intimidades secretas.”
(Pierre Benoit)
“Meu trabalho, portanto,
busca dar espaço para a
manifestação do corpo
conteúdos da vida psíquica,
das expressões dos sentimentos,
da vida esquecer afetiva.
Não é possível negligenciar
ou tais coisas
nem fazer com que o corpo
permaneça mudo e não
transmita nada: as informações
que ele dá são incontroláveis.
Temos é que conhecer
esses processos internos poderosos
e dar espaço para que eles se manifestem,
criando assim a coreografia,
a dança de cada um.”
(Klaus Vianna)
Ismael Nery - Perfil e Alma
" O verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar inteligente sobre nos mesmos"
Marguerite Yourcenar
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